SOA S05E04 - Até sempre, Irmão

Depois do brutal episódio da semana passada era complicado perceber o que vinha a seguir. Obviamente que seria um episódio de despedida, de adeus, do Clube velar e enterrar um dos seus mais queridos, mas os moldes de como tudo se passaria e que repercussões teria, pessoalmente, não tinha qualquer ideia a viajar na minha mente.

A acção começa com o regresso dos três elementos sobreviventes à estadia na prisão, nas suas motos, a passarem por uns putos de bicicleta que Jax olha com atenção e, logicamente, o fizeram lembrar o grande amigo que tinha acabado de perder. Logo cedo estava dado o cunho emocional ao episódio mas, não fosse de Sons Of Anarchy que não estivessemos a falar, Jax não teve tempo para velar o seu amigo porque foi logo atropelado pelos problemas do MC, nomeadamente, a prisão de Gemma e destruição do bordel de Nero . A acção do episódio passa em volta deste problema, da sua resolução e da constituição de uma parceria entre Jax e Nero para um novo local para o negócio deste último com a partilha dos lucros a meias com a condição de Nero deixar Gemma. Será interessante ver como corre esta parceria sabendo que existe uma "facção" armada do lado de Nero que ele não consegue controlar totalmente.

As mulheres estiveram muito activas com Tara e Gemma à pancada com a amiga de Nero por ter sido esta a informar o tal braço armado de Nero e a causar problemas que podiam ter sido graves a Jax e Chibbs. Tara a mostrar-se rija e a não ter medo algum de sujar as mão de sangue, literalmente. Mais um passo no crescimento da nova Old Lady do Clube. 

Mas o episódio era de despedida e apesar de tudo o que se passava o centro era Oppie e o seu velório. Ninguem estava indiferente. Lyla impotente perante o mundo que lhe acaba de ruir em cima tem a garantia de Jax que o clube é e será sempre a sua família. A dura Gemma chora a perda de um dos seus "filhos". Clay, o "monstro" que tudo causou chora igualmente. Como, provavelmente, milhares de fãs choraram naqueles minutos finais no adeus a um dos nossos. É isto que Sons sempre passou desde o primeiro episódio, a irmandade, a união, a ligação fortíssima entre os elementos do clube, daquela família tão peculiar que apesar de todos os problemas, no final, está unida.

Até sempre, irmão.

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